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“Brain Rot”  é o termo do ano de 2024 do Dicionário de Oxford.

Em uma tradução literal, significa “cérebro apodrecido” ou “atrofia cerebral”.

O termo se refere a uma suposta deterioração do estado mental ou intelectual de uma pessoa, resultado do consumo excessivo de conteúdo da internet considerado de baixa qualidade ou valor.

Brasileiros gastam metade de suas vidas — 41 anos ou 91 horas por semana —  na internet e nas plataformas de streaming (NordVPN, 2022).

O termo “brain rot” é antigo, mas cresceu 230% neste ano. 

Foi criado há mais de um século por Henry David Thoreau em seu livro “Walden”, publicado em 1854, em que critica a tendência da sociedade de desvalorizar ideias complexas em favor das mais simples.

Perda de qualidade de vida, estafa mental e emocional, procrastinação.

Segundo pesquisa, o vício na internet traz alterações cerebrais que incluem mudanças de comportamento e aumento nas tendências de dependência (PLOS Mental Health e UCL).

Na sua gênese — em 1995 —,  a internet existia como promessa de disseminação de conhecimento em uma nova economia que consolidava um novo caminho para a humanidade. 

Hoje, conteúdos rasos, humor de mau gosto, situações constrangedoras e busca incessante de ganhos em curtidas e engajamentos trazem uma realidade que pode comprometer uma geração.

O que podemos fazer a respeito?

Imagem de Stefan Keller por Pixabay

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